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Nos últimos meses tenho passado mais horas do que alguma vez imaginei em frente a ecrãs. Entre gerir a loja física, o online, redes sociais, campanhas, fornecedores, equipa, contabilidade, clientes e tudo o que envolve criar uma marca do zero, o telemóvel e o computador tornaram-se uma extensão permanente de mim. E comecei a perceber na pele — literalmente — o que a fadiga digital faz ao corpo.
A ciência por trás deste cansaço que não se vê
A cada notificação, mensagem, pedido, alerta, o cérebro reage como se tivesse de “resolver” algo imediatamente. E quando se está a construir uma empresa, essa sensação multiplica-se. Há semanas em que sinto que o cérebro não desliga: mesmo quando deito a cabeça na almofada, o fluxo de pensamentos continua, como se ainda estivesse em frente ao ecrã.
Estes estímulos constantes ativam dopamina e cortisol inúmeras vezes ao dia, criando um estado de stress leve mas contínuo. A concentração dispersa-se, a mente fica saturada e o sono deixa de ser o que deveria. É como viver em “modo alerta” permanente.
Como isto começou a refletir-se na minha pele
Foi subtil no início: pele mais baça, sensação de secura, alguma vermelhidão, menor elasticidade. Pequenas coisas que fui juntando e que, com o tempo, deixaram de ser coincidência.
Quando o cortisol fica elevado durante demasiado tempo — por stress digital, mental e emocional — a pele perde capacidade de regenerar à noite. A barreira cutânea fragiliza-se, a hidratação escapa mais depressa e a inflamação silenciosa aumenta.
Cuidar da pele enquanto o corpo está em stress constante é como tentar encher um balde com um furo.
O que comecei a fazer para travar o ciclo
Não fiz nada radical; até porque quem gere um negócio sabe que “desligar” não é uma opção realista. Mas comecei com pequenos ajustes.
- Micro-pausas de 30 segundos ao longo do dia.
- Respirar fundo e afastar os olhos dos ecrãs.
- Reduzir o uso de ecrãs antes de dormir.
- Aplicar produtos mais nutritivos quando o corpo começa a abrandar ao final do dia.
Surpreendentemente, estes gestos mínimos começaram a fazer diferença. O sono ficou mais profundo, acordei menos cansada e a pele ganhou um pouco mais de vida.
Reaprender a usar tecnologia com propósito
Continuo a passar muitas horas online — faz parte da fase em que estou. Mas comecei a recuperar controlo em vez de viver em resposta constante. Silenciar notificações, definir horários para responder mensagens, criar momentos sem telemóvel quando chego a casa.
Quando a mente desacelera, o corpo acompanha. E a pele também. O descanso mental vê-se por fora.
O que esta fase me ensinou
A fadiga digital não é apenas cansaço mental: é um desequilíbrio que mexe com energia, humor, sono e pele. Reconhecê-lo foi metade da solução.
Construir uma empresa é intenso — e eu não trocaria esta jornada por nada — mas aprender a proteger a minha energia tornou-se essencial para continuar a crescer com lucidez, saúde e alguma serenidade.
Uma nota muito pessoal
Escrevi este artigo quase como um desabafo. Não o preparei com intenção de vender nada, até porque quem me acompanha sabe que não transformo tudo em máquina de vendas. Mas a verdade é que, nesta fase em que tenho equilibrado o negócio com a minha própria saúde mental e física, houve alguns produtos que realmente me ajudaram a recuperar alguma estabilidade — sobretudo ao nível da pele e do descanso.
Deixo-os abaixo, não como promessa nem recomendação universal, mas simplesmente como parte real da minha rotina. Se fizerem sentido para ti, ótimo. Se não, levas daqui pelo menos a reflexão mais importante: precisamos todos de cuidar um pouco melhor de nós.
Os produtos que tenho usado nesta fase
Colagénio
Uso para manter a saúde da pele e nomeadamente para as articulações e ossos.
Redutor
Ajuda-me a reduzir as estrias e a estimular a micro circulação. Este já tomo há bastante tempo e recomendo vivamente.
Existi
Tenho tomado à noite. Sinto que me dá mais energia e foco. Nos dias de cansaço mental acumulado, ajuda-me a estabilizar o foco sem picos. Tem sido um plus nestes tempos mais agitados.
Revolution
Este é um clássico. Com o cansaço, tenho sentido que a pele acorda mais baça. Uniformiza e dá aquele ar de “dormi melhor do que realmente dormi”.